Fim do dia na Ponta da Praia, em Santos, em Dezembro de 2023.

Esse foi o maior risco da minha vida


Em 2017 eu percebi que se não mudasse, seria “engolido vivo” pelo mundo. Então, tomei esse risco pra mim mesmo. Além desse, alguns outros exemplos:

  • Em 2012, fiz vestibular para a FATEC, uma faculdade pública do Estado de São Paulo. Não tinha plano B. Era passar no curso de Gestão da Tecnologia da Informação ou nada;
  • Em 2017, saí de Lorena, no interior paulista, pra morar na Capital somente com uma vaga de trabalho, sem saber exatamente onde iria dormir;
  • Essa vaga de trabalho era numa startup — empresa de tecnologia, menor à época, mas com potencial de crescimento, com cultura e ambiente flexíveis —, que escolhi depois de recusar uma vaga de uma multinacional, antes mesmo de saber se teria a outra;
  • Sabendo que inglês era extremamente importante pra minha carreira, comecei a estudar 100% online desde 2017, deixando de lado escolas tradicionais;
  • Em 2022, saí da startup, onde virei sócio, para criar minha própria empresa e trabalhar remotamente para uma empresa americana;
  • Em 2023, me mudei para Santos;
  • Em 2024, lançarei alguns projetos pessoais que falarei mais durante os próximos meses.

Por enquanto, tudo vem sendo surpreendente e melhor do que eu imaginava. Todos esses riscos eu assumi, exceto o maior — e o pior — deles: continuar acomodado no interior, morando na casa dos meus pais; acreditar que minha vida era aquilo ali mesmo: trabalhar numa empresa pela região, querer ganhar uns R$ 2 mil por mês e viver “mais ou menos” bem; dizer que “puts, se eu ganhar R$ 10 mil por mês já cheguei no topo”.

Quando você acha que chegou lá, você não chegou.

Você pode fazer mais, muito mais. Você pode ser mais. E é isso que quero me lembrar todos os dias.

Sem ser utópico. Realmente fazer a diferença. Realmente fazer o melhor, mesmo que erre ou caia algumas vezes. Realmente levantar o meu safarro e desfrutar da vida que estou vivendo.

Porque, de novo, viver é arriscado, mas mais arriscado ainda é não viver.

Quanto maior o risco, maior deveria ser — ou é — o retorno. Espero que você arrisque mais, ou cada vez mais, na vida também.